Produção sobre a indústria da moda nas periferias, de Emílio Domingos, foi eleita como melho longa documental.
O diretor Emílio Domingos levou para casa o prêmio de Melhor Longa Documentário, eleito pelo voto popular, no Festival do Rio, pelo filme “Favela é Moda”.
As principais premiações você confere aqui.
A obra, coproduzida pela Espiral e Osmose Filmes e viabilizada pelo canal Curta!, foca nas expressões corporais de jovens periféricos, que se entrelaçam a temas como sociabilidade e pertencimento. A produção será apresentada em outros festivais e estreia no Curta! em 2020.
“O Festival do Rio 2019 foi marcante, pois aconteceu graças à forte mobilização e união do setor audiovisual e da sociedade. Além disso, os filmes trouxeram questões relevantes para o País neste momento. Os documentários da mostra competitiva, por exemplo, tratavam de temas como diversidade, direitos humanos, meio ambiente e política. O festival também mostrou a potência do cinema brasileiro, que vem crescendo técnica e simbolicamente, mesmo em meio às dificuldades, e apresentou o resultado positivo das políticas públicas inclusivas e descentralizadas praticadas nos últimos anos.”, afirma Leticia Monte, produtora do longa pela Espiral.
“Quanto à premiação, ficamos todos felicíssimos, pois foi um reflexo do que aconteceu nas salas de cinema, onde ‘Favela é Moda’ foi aplaudido de pé em sessões bem cheias. As pessoas viram o Brasil nas telas e por isso foi maravilhoso receber esse reconhecimento por parte do público! Acho que nesta edição do festival todos saíram vencedores: os filmes participantes, a organização, e, principalmente, a sociedade brasileira.”, comenta o cineasta Emílio Domingos.
Julio Worcman, diretor do canal Curta!, também comemora: “Para o Curta! foi uma honra viabilizar o ‘Favela é Moda’ ao lado das produtoras. Melhor ainda é ver o filme receber o prêmio do júri popular. Para nós, é o reconhecimento de um trabalho maior, pois já viabilizamos, através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), a produção de mais de 120 longas brasileiros. Só no Festival do Rio, foram sete deles, inclusive os também inéditos: Gilberto Gil Antologia Vol 1, Blitz O Filme e Movimentos do Invisível.”